Once upon a time I heard this very personal history and my soul became unquiet.
It was a story about a boy who was born in a country that suffers so many changes that his and his people’s identity has become part of political games restricting their identities to land borders that are not there anymore. And they are there but different. No, sorry, not there, a bit further. A bit shorter… and so on…
This is not a fairytale.
It’s a live history being knitted day by day for sensitive and kind hands that showed me the power of the human kind.
So I grabbed: my backpack, my camera and my curiosity and went towards the mysterious Balkans in a quite different experience than I have in my day by day.
Brazil is a country with a vast landscape surrounded by sea and a few borders far far away. Most of those borders are part of our economic union, Mercosul, what makes those borders more expanded. There’s no much war in the history of my country (this is actually a point to be return because all of our internal problems, such as organized crime in Rio de Janeiro can make another point of view of that, but for now, a very brief point of comparison let’s put that way…). In fact, the nearest big conflict event I can report was in dictatorship time around 70ths which it not part of my generation…
To me, the main focus of those comparison thoughts is exactly this question of limited land borders which actually can lead us into a infinity of possible researches…
But, this is a primary thought.
And I arrived to this land with a child’s look: part innocent, part ignorant (in the meaning of not knowing the history for what books says) with the wish to understand a little who are those people. What I know about it it’s what media showed me in short news about war and “evilty�, media showed me a people with no heart, and no comprehension of the “superiority point of view of the great western Europe-norht-amercian way of life�.
Should I be scared of “those people�? I didn’t know what I would find in my way, but I decided to see through my own eyes what’s going on in this part of the world, the same world I live, therefore, the same people I am.
I don’t have many hours recorded, but I met so many people in my way, so many stories, so many lives…
It was just me, a young little girls lost in the world and what happened is that the world took good care of me. I found hope. I found people with scars and smiles. I found a generation of people who are willing to restart and make it all different, seeing people the same.
What impulses my life is exactly that! The possibility to find where usually we don’t expect a reason to believe world can change and be better to all of us.
This research starts here and the way will show me where it leads… a documentary? An interactive installation? Technologies are no more than a way to connect people and help in the world evolution including possibilities of education and exchange…
What actually changes our lives it’s the interchange between each personal history.
Millan Kundera (with The Unbearable Lightness of Being) makes me
understand how different we all can be… in a sad loneliness but also
tight in the life intersections) and Clarice Lispector makes me
believe in truth beyond the eyes, specially, beyond what the other expects of you.
This is just the sensitive of the begin… shall the exchange begin!
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tensao, jet-lag, lingua estranha… e ta tudo em casa!
pois eh. pra mim a coisa comecou uns dias antes da viagem, quando eu acessei http://learn-croatian.com/ .pensei “agora sim, com estas dicas basicas eu vou falar croata com uma fluencia absurda”. pobre engano que soh foi percebido ao entrar no aviao da Lufthansa, e sentar ao lado de um senhor muito comunicativo que tambem estava indo para Zagreb (capital da Croacia). seu nome era Vojko (le-se Vaico). comecamos a conversar ele me deu umas dicas sobre as tais letras ai da foto. a letra GE, se fala com som de GUE, e a letra DE cortada no meio tem o som do nosso GE. o ZE com acento circunflexo invertido (caron) tem o som de DGE. o Ce se diz CHE. confuso isso? imagina agora o povo falando as palavras mais bizarras do mundo, com estes sons no meio… um mix de alemao, grego, ingles e um monte de palavras que se fala igual em portugues (vitamina, amaranto, vino, …). a viagem com Vojko foi muito bacana, pois falamos um tanto em ingles, enquanto eu arriscava misturar um pouco de Hrvatski no meio da conversa.
chegando no aeroporto de Zagreb, tive meu primeiro momento tenso na alfandega: para carimbar o meu passaporte, o guarda pensou que eu estava entrando no pais para “ganhar a vida”. Me perguntou o q eu estava fazendo ali, se eu sabia falar o idioma, se eu conhecia alguem que morava no pais.. basico de alfandega. expliquei que estava a turismo, visitando uns amigos e comecei a falar o nome das cidades que eu lembrava (Zagreb, Krizevic, Dubrovinik). o guarda me olhou feio, mas carimbou o passaporte seguido de um nema na cemu (bem-vindo) bem resmungado.
nao bastasse o susto na alfandega, a primeira preocupacao: ao tentar sacar dinheiro no caixa eletronico do banco de Zagreb (zagrebina banka), meu cartao foi recusado. otimo. numa terra onde eu soh conhecia a selacao de futebol e o kruno (que estava voltando de munich de carro, e iria me buscar am algum lugar da ciadade que eu nao conhecia), eu estava sem grana pra nem tomar um cafe (que custa 12 kunas no aeroporto – algo em torno de 4R$). sentei, pensei, chorei, respirei, chorei, pensei, levantei e fui tentar um caixa eletronico mais vagabundo, meio escondido no fundao do aeroporto… pra minha felicidade, o cartao funcionou. ponto negativo pro zagrebrina banka, q nao aceita cartoes visa que tem chip, somente os que tem fita magnetica.
o bom e velho Vojko que a esta altura estava esperando seu filho para busca-lo no aeroporto me ofereceu o celular para ligar pro kruno e de quebra uma carona ate a estacao central de trens de Zagreb, onde eu pude deixar minha mala num guardador (por miseras 15 kn por 24h de servico) e dar uma volta pela capital para aconhecer um pouco da arquitetura do sec 17 e 18 da cidade.
foi massa o passeio, apesar do kruno me deixar esperando por quase 7 horas – eu acredito que foi vinganca, pois a primeira vez q ele foi ao brasil, ele desceu em guarulhos, me ligou, e eu disse q estava em curitiba “vai ate o TERMINAL TIETE, e compra uma psaagem para CURITIBA” eu tentava ensinar as primeiras palavras em tupi-brasileiro por telefone pro coitado, heheh.
esta historia continua em Krizevic, cidade onde o Kruno mora com a Sonja nuim ape legal. mas ai ja continua regada a pivo (cerveja), makedonia vino (vinho da macedonia) e muitos bits, bytes e arduinos fritando no verao europeu. sem contar o role de cavalo e a lenda sobre os krizevcinas que apos as 18h comecam a beber e a matar seus amigos…. mas isso vai ficar pra proxima blogada 😉